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Freguesia Jacarepaguá
ACARÁ DISCO (Symphysodondiscus) |
Características � peixe achatado e redondo como um prato. A coloração geral varia
de alaranjado até azul-esverdeado, com oito barras verticais. A cabeça, os opérculos
e o dorso são cobertos de linhas irregulares de brilho intenso, que vão do cinza
até o verde claro. As nanadeiras dorsal e anal, que na base se confundem com o corpo,
são cobertas pelas mesmas linhas. A nadadeira caudal é transparente. Dizem, sem
nenhuma prova definitiva, que o macho é mais colorido que a fêmea. Este peixe é um
dos mais belos. Atinge o tamanho de 20 cm.
Origem � Amazonas Habitat � águas pouco profundas nos igarapés do rio amazonas e seus afluentes, com
grande quantidade de sais minerais e matéria orgânica, que tornam a água escura em
meio a troncos e raízes de árvores submersas.
Hábitos - é um peixe acostumado a viver em cardumes com cerca de 20 (vinte) exemplares,
estabelecendo-se uma hierarquia onde o peixe maior será dominante, este pode ser
macho ou fêmea, seguindo-se sub-chefes. Essa hierarquia é baseada no tamanho
de cada exemplar e apresenta sua maior importância na alimentação onde geralmente
os peixes maiores se alimentam primeiro. Quando um exemplar recebe uma
intimidação de outro hierarquicamente acima dele este se curva para trás deixando
o ventre passível ao ataque, essa é uma forma de um exemplar se submeter ao outro,
lembrando que não há agressão, é somente um meio de mostrar "quem é que manda".
Temperatura ideal � 21 a 29°C pH- 5,5 - 6,8 Alimentação � carnívoro, prefere, em sua dieta principalmente alimentos vivos. É muito exigente no regime alimentar, pois quando não gosta da comida, prefere deixar-se morrer de fome. Cada exemplar tem paladar diferente e é preciso adivinhar do que é que ele gosta. Um, só come tubifex, outro só come pequenos barrigudinhos, outro tem marcada preferência por larvas de mosquito, etc. Se forem habituados desde pequenos com um tipo de alimentação seca, não terão tanto luxo terminando até por vir comer na mão do dono. Reprodução � o víparo e cuida da prole. A desova se processa exatamente como a do acará-bandeira e parece que nos primeiros dias de vida os filhotes se alimentam do muco que envolve a pele dos pais. O ritual do acasalamento é caracterizado pela limpeza do local de desova (também chamado de "ninho"), as bocas do casal unem-se e dá-se então a postura dos ovos por parte da fêmea, numa pedra, planta, num bocado de madeira ou mesmo no vidro do aquário. Logo após a postura e o macho proceder à fertilização, surge o primeiro perigo para os ovos. Uma coisa é certa, separando-os dos pais, não conseguem sobreviver. Como todos os ciclídeos, os pais não devem ser molestados durante a incubação ou criação dos filhotes, pois estes serão imediatamente devorados. |
ACARÁ BANDEIRA (Pterophyllum scalare) |
Características � acoloração brilhante do Bandeira é compensada pelo seu exclusivo
e lindo conjunto de barbatanas, e pela variedade de padrões que foram desenvolvidos
ao longo de décadas de cruzamento seletivo. O Acará-bandeira é um dos mais populares
peixes de água tropical doce. Considerado por muitos o aristocrata dos aquários, este
peixe transformou-se numa dor de cabeça para os ictiologistas e aquariófilos, pois
sob a mesma forma e igualdade de colorido foram descobertas três espécies diferentes:
P. scalare , P. eimekei e P. altum . As diferenças são pouco aparentes para os aquaristas
menos avisados, já que tudo parece limitar-se à quantidade de escamas e raios das
nadadeiras. É realmente o príncipe dos aquários, pelo seu porte majestoso, elegância no
nadar e inusitada beleza. O corpo, muito alto e achatado dos lados, praticamente emenda
com as nadadeiras dorsal e anal. Três listras verticais , pretas, sobre fundo prateado, olhos
vermelhos e longosfilamentos nas nadadeiras pélvicas, completam o conjunto. Atinge o
tamanho de 15 cm .
Origem � Amazonas
Habitat � águas não muitas profundas, calmas e rica em vegetação de várzea.
Hábitos - peixe pacífico, se bem que não se deva confiar nele em companhia de
outros menores. É um tanto temperamental, às vezes fica parado na parte traseira
do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece
é que se assustam facilmente, principalmente os mais velhos. Gostam de ficar
em grupos.
Temperatura ideal � 20° a 32°C
pH � 6,8 � 7,0
Reprodução � ovíparo. Aparentemente não há dimorfismo sexual. A agressividade e
territorialidade são manifestadas principalmente na época da reprodução, onde protegem
seus ninhos e filhotes com grande ferocidade. A fêmea deposita os ovos aderentes no local
de postura, enquanto o macho os fertiliza. Os ovos são postos nas folhas das plantas ou
em tubos de vidro, pintados de branco, imitando raízes aquáticas. Os filhotes são vigiados
pelos pais até à adolescência. Com a idade de trinta dias ainda não adquiriram o aspecto
característico dos adultos, parecendo mais um ciclídeo comum. A reprodução se torna
simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos
é extremamente difícil, deve-se adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo
o casal que se formou.O par estará sempre junto e tentando expulsar outros peixes por perto.
Este é um sinal que o par vai acasalar. Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova
ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros
ou troncos, e protegem os ovos bravamente. Se não possuir peixes predadores, terá tempo
de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha
sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão (três dias depois da desova),
já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução
deve ter apenas equipamentos obrigatórios (inclusive um filtro biológico de espuma) com uma
temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos. Gradativamente o aquarista deve
corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que
os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os
alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário,
devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. Devemos retirar os ovos
"gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos
alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois
que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os
dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem
poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos
mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.
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