ACARÁ BANDEIRA (Pterophyllum scalare) |
Características � acoloração brilhante do Bandeira é compensada pelo seu exclusivo
e lindo conjunto de barbatanas, e pela variedade de padrões que foram desenvolvidos
ao longo de décadas de cruzamento seletivo. O Acará-bandeira é um dos mais populares
peixes de água tropical doce. Considerado por muitos o aristocrata dos aquários, este
peixe transformou-se numa dor de cabeça para os ictiologistas e aquariófilos, pois
sob a mesma forma e igualdade de colorido foram descobertas três espécies diferentes:
P. scalare , P. eimekei e P. altum . As diferenças são pouco aparentes para os aquaristas
menos avisados, já que tudo parece limitar-se à quantidade de escamas e raios das
nadadeiras. É realmente o príncipe dos aquários, pelo seu porte majestoso, elegância no
nadar e inusitada beleza. O corpo, muito alto e achatado dos lados, praticamente emenda
com as nadadeiras dorsal e anal. Três listras verticais , pretas, sobre fundo prateado, olhos
vermelhos e longosfilamentos nas nadadeiras pélvicas, completam o conjunto. Atinge o
tamanho de 15 cm .
Origem � Amazonas
Habitat � águas não muitas profundas, calmas e rica em vegetação de várzea.
Hábitos - peixe pacífico, se bem que não se deva confiar nele em companhia de
outros menores. É um tanto temperamental, às vezes fica parado na parte traseira
do aquário, não significando necessariamente que esteja doente. O que acontece
é que se assustam facilmente, principalmente os mais velhos. Gostam de ficar
em grupos.
Temperatura ideal � 20° a 32°C
pH � 6,8 � 7,0
Reprodução � ovíparo. Aparentemente não há dimorfismo sexual. A agressividade e
territorialidade são manifestadas principalmente na época da reprodução, onde protegem
seus ninhos e filhotes com grande ferocidade. A fêmea deposita os ovos aderentes no local
de postura, enquanto o macho os fertiliza. Os ovos são postos nas folhas das plantas ou
em tubos de vidro, pintados de branco, imitando raízes aquáticas. Os filhotes são vigiados
pelos pais até à adolescência. Com a idade de trinta dias ainda não adquiriram o aspecto
característico dos adultos, parecendo mais um ciclídeo comum. A reprodução se torna
simples quando encontrarmos o par certo para o acasalamento. Como a distinção dos sexos
é extremamente difícil, deve-se adquirir pelo menos 6 exemplares e observar por algum tempo
o casal que se formou.O par estará sempre junto e tentando expulsar outros peixes por perto.
Este é um sinal que o par vai acasalar. Se o aquarista puder ajudar, as chances da desova
ter sucesso é grande em um aquário comunitário. Geralmente os Bandeiras desovam em vidros
ou troncos, e protegem os ovos bravamente. Se não possuir peixes predadores, terá tempo
de acompanhar a desova e algumas horas depois pode retirar com ajuda de uma mangueirinha
sugando-os para um outro aquário onde acontecerá a eclosão (três dias depois da desova),
já que neste ponto não se faz mais necessário a presença dos pais. O aquário de reprodução
deve ter apenas equipamentos obrigatórios (inclusive um filtro biológico de espuma) com uma
temperatura da água igual a de onde foi retirado os ovos. Gradativamente o aquarista deve
corrigir essa temperatura a 28 graus. A água também deve ser do aquário de origem, para que
os ovos não corram o risco de variações violentas de condições da água. Após a eclosão os
alevinos, ainda permanecerão com o saco vitelino e grudados em qualquer o parte do aquário,
devemos usar uma oxigenação e movimentação da água bem fraca. Devemos retirar os ovos
"gorados" (os brancos opacos) para que não prejudiquem os fecundados. A natação livre dos
alevinos será após três dias da eclosão e o aquarista deverá alimenta-los imediatamente depois
que perderem o saco vitelino com nauplius de artemias eclodidas na hora. Deve-se calcular os
dias exatos da eclosão tanto dos bandeiras como das Artemias, para que você não fique sem
poder alimento-los após a natação livre dos alevinos. Apenas depois de 20 dias, poderemos
mudar a dieta dos Bandeiras com rações para filhotes.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário